Sim, todo mundo acredita que uma segunda chance é válida para todos os aspectos da vida. Porém, nem sempre é assim. Para os profissionais que atuam na área de recrutamento o esforço contínuo é para que os candidatos qualificados e contratados permaneçam no cargo, e não colaborem para o aumento dos índices de rotatividade em colocações de alto nível. Obviamente os recrutadores buscam perfeição na primeira tacada, contudo, a complexidade desta responsabilidade tem mudado o ritmo das seleções de emprego, fazendo com que a análise de comportamento reencontre um espaço nas tendências de Recursos Humanos em 2019.
O que isto quer dizer? Significa que ao longo deste e dos próximos anos será bastante comum encontrar recrutamentos que façam o primeiro filtro via ferramentas digitais, para avaliar itens de conhecimento técnico, e que sigam o processo de seleção à moda antiga, com olho no olho, e testes que destaquem a capacidade do candidato em responder a situações que envolvam, por exemplo, liderança e pressão. Com a expectativa de reduzir as taxas de turnover, é fato também que os processos seletivos se tornarão mais rígidos, contudo, mais humanizados.
Outra expectativa é que utilizando ferramentas comportamentais, o recrutador consiga identificar os candidatos que de fato se relacionam com o perfil e valores da empresa contratante, e que se comprometerá com os desafios da vaga pretendida. Na próxima entrevista de emprego, portanto, atente para sua linguagem corporal e esteja preparado para ser colocado em situações – caóticas, instigantes e estressantes – do cotidiano do cargo em questão. O seu comportamento será decisivo!